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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sem núcleo, cometa Elenin reaparece em forma de nuvem

Após diversas tentativas mal sucedidas de detectar o material remanescente do cometa Elenin, a primeira foto nítida do objeto já começa a circular nos meios astronômicos. A cena mostra uma longa e tênue nuvem de vapor entre as estrelas, comprovando a sublimação total do núcleo do cometa.
Nuvem de fragmentos do cometa Elenin C/2010 X1
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A imagem foi registrada no dia 22 de outubro de 2011 pelo observador de satélites e astrônomo amador italiano Ronald Ligustri, que utilizou um dos telescópios robóticos da rede mundial GRAS, instalado no Novo México. Para captar o brilho quase invisível do cometa. Ligustri fez uma série de seis imagens com 300 segundos de exposição cada uma e em seguida "empilhou" os frames para obter uma única imagem.
O resultado mostra uma nuvem de fragmentos quase invisível na posição onde deveria estar o cometa, tendo ao lado a estrela variável HIP 37629, a sigma da constelação de gêmeos, vista na foto em tom avermelhado. Cálculos de brilho indicam que o material remanescente está próximo à magnitude 16, ainda menos intenso que o esperado.
A foto de Ligustri não deixa mais dúvidas que após a passagem pelo periélio, em 10 de setembro de 2011, Elenin teve seu núcleo esfacelado e foi totalmente pulverizado. No momento da foto o cometa estava a cerca de 40 milhões de quilômetros da Terra.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

No fim de sua vida, estrela Betelgeuse ejeta material no espaço


Utilizando o instrumento VISIR montado no telescópio VLT (Very Large Telescope), pesquisadores do Observatório Austral Europeu (ESO) obtiveram imagens com o maior nível de detalhamento até agora conseguido da complexa nebulosa que se desenvolve ao redor da estrela supergigante Betelgeuse. A estrutura se parece com chamas emitidas pela estrela e se forma à medida que o objeto ejeta material para o espaço.
Localizada na mesma constelação das Três Marias, Órion, Betelgeuse é um dos objetos mais brilhantes do céu noturno. Classificada como um supergigante vermelha, Betelgeuse tem tamanho semelhante a orbita de Júpiter.
Na imagem registrada pelo VLT vê-se com bastante clareza a nebulosa que envolve a estrela e que se estende por mais de 60 bilhões de quilômetros desde a superfície estelar, uma distância de 400 vezes a distância entre a Terra ao Sol.
Supergigantes vermelhas representam uma das últimas fases da vida de uma estrela de grande massa. Nesta fase a estrela aumenta de tamanho e expele as suas camadas exteriores para o espaço a uma taxa vertiginosa, que pode chegar ao equivalente a toda a massa do Sol em apenas 10 mil anos.

Ejeção
O processo pelo qual o material é ejetado envolve dois fenômenos diferentes. O primeiro corresponde à formação de enormes plumas de gás, menores que as mostradas na imagem, que se estendem no espaço a partir da superfície da estrela. Plumas desse tipo foram previamente detectadas pelo instrumento NACO (Nasmyth Adaptive Optics System), também montado no VLT. O outro, que é o motor da ejeção das plumas, é o movimento vertical vigoroso de bolhas gigantes presentes na atmosfera da estrela - semelhante àquela observada na água que ferve em uma panela.
No caso de Betelgeuse, não é possível ver no espectro visível a nebulosa formada, já que a estrela é tão brilhante que a ofusca completamente. Pra estudá-la os astrônomos utilizaram o instrumento VSIR, que registrou a cena no comprimento de onda do infravermelho.
O resultado mostra que as plumas observadas próximas à estrela estão provavelmente ligadas a estruturas na nebulosa exterior. Sua forma assimétrica e irregular indica que a estrela não ejetou material de forma simétrica. De acordo com os pesquisadores, as bolhas de material estelar e as plumas gigantes que estas bolhas criam podem ser responsáveis pelo aspecto nodoso da nebulosa.
O material visto na imagem é muito provavelmente composto de poeira de silicato e alumina. É o mesmo material que forma a maior parte da crosta da Terra e de outros planetas rochosos. Em determinada altura do passado distante, os silicatos da Terra foram formados por uma estrela extinta de grande massa semelhante à Betelgeuse.

Imagem
A imagem mostrada é um mosaico composto por dados de dois instrumentos. As observações anteriores das plumas obtidas com o instrumento NACO aparecem no disco central. O pequeno círculo vermelho no centro tem um diâmetro de cerca de quatro vezes e meia a órbita da Terra e representa a posição da superfície visível da Betelgeuse.
O disco negro corresponde à parte extremamente brilhante da imagem que teve que ser tapada para que a nebulosa mais tênue pudesse ser observada. As imagens VISIR foram obtidas através de filtros infravermelhos sensíveis a diferentes comprimentos de onda. Nela, o azul correspondente aos comprimentos de onda menores enquanto o vermelho aos maiores. O tamanho total do campo de visão é 5.63 X 5.63 segundos de arco.

Foto: Estrela supergigante vermelha Betelgeuse e nebulosa formada por material ejetado pela estrela, que se encontra na fase final de sua existência. Crédito: ESO/Apolo11.com.

Mapeamento geotécnico é insuficiente para prevenir catástrofes


As consequências dos desastres naturais do Brasil evidenciam cada vez mais, a fragilidade do país para lidar com o assunto. Hoje, apenas 3,4% dos municípios possuem cartas geotécnicas, um instrumento essencial para prevenir catástrofes naturais.
Segundo um levantamento do governo federal, 735 municípios em nove Estados brasileiros têm áreas com risco de deslizamento. Do total, apenas 25 dispõem de cartas geotécnicas dos morros e das encostas.
As cartas revelam aspectos fundamentais do problema e podem servir de base para a aplicação de ações das autoridades responsáveis. Em outras palavras, o mapeamento faz uma análise técnica do tipo de solo e das rochas, e da declividade das encostas de determinado local, além do comportamento do terreno frente a uma possível ocupação urbana, ficando mais fácil detectar os riscos reais da região.
É claro, que só o mapeamento detalhado de uma região não bastaria. Ele só serviria num trabalho conjunto com ações governamentais. De qualquer maneira é um bom começo no qual ainda estamos longe. “O Brasil não tem um levantamento completo, sistemático, permanente e os estudos de risco geológico são essenciais, são o principal instrumento de segurança”, explica o geólogo Renato Eugênio de Lima, diretor do Centro de Apoio Científico em Desastres da Universidade Federal do Paraná.
No verão deste ano, a região serrana do Rio de Janeiro foi cenário do pior desastre natural da história do Brasil. Mais de 900 pessoas morreram em deslizamentos de terra concentrados em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.
Até seria possível prever um caso como este, mas seriam necessários estudos, com equipamentos que medissem o aumento do volume de água no solo, as condições topográficas do terreno e as características do solo, defende Noris Costa Diniz, coordenadora de riscos de deslizamentos do Centro de Moni toramento e Alerta de Desastres Naturais do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Atualmente, 60% das mortes em decorrência de desastres naturais no Brasil ocorrem em deslizamentos, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Verão de 2012
A grande promessa para o próximo verão é de que 20 cidades brasileiras recebam o Sistema de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. A ideia é que equipamentos envie informações sobre possíveis catástrofes com horas de antecedência, possibilitando a retirada de pessoas das áreas de risco. O Centro Nacional de Prevenção será implantado em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba em São Paulo e o trabalho será feito em conjunto com outros órgãos, como a Defesa Civil Nacional.


Foto: região serrana do Rio de Janeiro registrada pelo satélite Terra no dia 18 de janeiro de 2011. Crédito: NASA/GSFC/METI/ERSDAC/JAROS, and U.S./Japan ASTER Science Team/ Apolo11.com.
 

Sonda registra nascer do Sol no interior de cratera lunar


Sem dúvida, uma das primeiras coisas que fazemos quando compramos nosso primeiro telescópio é observar a Lua. E o principal alvo é a cratera Tycho. É uma visão impressionante e reveladora, mas uma observação mais detalhada pode mostrar cenas ainda mais interessantes, como essa obtida pela sonda lunar LRO.
Detalhe da cratera Tycho vista pela sonda LRO
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A imagem foi obtida no dia 10 de junho de 2011 e mostra um complexo de montanhas localizado no interior da cratera Tycho, em sua região central.
Devido aos raios oblíquos do nascer do Sol, as sombras das montanhas se estendem por vários quilômetros dentro da cratera e contribuem ainda mais para o efeito dramático da cena.
Para ter uma ideia, a largura da montanha vista nesta imagem é de cerca de 9 quilômetros e seu pico eleva-se a mais de 2 mil metros de altitude desde a base de Tycho.

Cratera
Localizada no planalto sul lunar, Tycho é uma cratera de impacto com 86 quilômetros de largura e 4.8 quilômetros de profundidade.

Cratera Tycho vista pela sonda LRO
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Vista da Terra, a cratera é bastante clara e rodeada de inúmeros raios produzidos pela intensa ejeção de material do solo lunar que ocorreu após sua formação.
Baseado em fragmentos coletados pela missão Apollo 17 em dezembro de 1972, estima-se que Tycho tenha 106 milhões de anos de idade, o que sugere que o impactador seja membro da família de asteroides Baptistina. Como a composição do asteroide ainda é desconhecida, essa possibilidade ainda não pode ser comprovada. No entanto, estudos indicam que existem 70% de possibilidades da cratera ter sido criada pelo mesmo fragmento que deu origem ao asteroide 298 Baptistina, uma grande rocha da mesma família do asteroide responsável pela formação da cratera de Chicxulub, que há 65 milhões de anos supostamente causou a extinção dos dinossauros na Terra.
Mapa da Lua. Observe e saiba o que está vendo!


Fotos: Duas cenas da cratera Tycho registradas pela sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), da Nasa. No topo, sombras produzidas pelos raios solares no interior da cratera. Na sequência, a cratera Tycho, com 86 km de largura. Créditos: Nasa/LRO/Apolo11.com.
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Aquecimento Global: 2010 foi segundo ano mais quente da história


Dados divulgados por quatro grandes centros de pesquisa climática do mundo mostram que 2010 foi o segundo ano mais quente da história, ficando atrás apenas do ano de 2005. O resultado é considerado uma surpresa, já que a presença de fenômenos naturais de grande escala como La Niña, erupções vulcânicas e baixa atividade solar deveriam trazer as temperaturas para baixo, mas isso não aconteceu.
A análise foi feita por quatro instituições diferentes que estudam as mudanças climáticas: os norte-americanos Instituto Goddard para Estudos Espaciais, da Nasa (GISS) e Centro Nacional de Dados Climáticos (NOAA-NCDC), a Agência Meteorológica Japonesa e o Escritório Nacional de Meteorologia do Reino Unido (Met Ofice).
De acordo com James Hansen, diretor do GISS, da Nasa, a diferença de temperatura entre 2005 e 2010 é de apenas 0.01°C, um valor tão pequeno que não pode ser distinguido, dadas as incertezas dos cálculos.
Enquanto isso, o ano de 2009, o terceiro mais quente da história, está praticamente empatado com 1998, 2002, 2003, 2006 e 2007, com a diferença máxima entre os anos de apenas 0,03 °C.

Tendência
Apesar de ser um ano de temperatura recorde, a análise das temperaturas precisa ser vista em um contexto mais amplo. "Certamente, é interessante notar que 2010 foi muito quente, mas muito mais importante do que o ranking de um determinado ano são as tendências de longo prazo". disse Hansen.
Um dos problemas quando se focaliza o recorde anual ao invés da tendência de longo prazo é que os recordes individuais muitas vezes diferem das análises feitas por cada instituto, uma situação que pode gerar confusão.
Por exemplo, enquanto o GISS classificava o ano de 2005 como o mais quente, o Met Office creditava esse recorde a 1998. A discrepância ajudou a alimentar a percepção equivocada de que as conclusões dos três grupos variavam drasticamente ou que continham grandes quantidades de incerteza. Além disso, também ajudou a fomentar a ideia de que o aquecimento global parou em 1998.
"Na realidade, nada poderia estar mais longe da verdade", disse Hansen. "As temperaturas globais têm continuado a subir acentuadamente de forma constante".
De acordo com Reto Ruedy, também ligado ao GISS, os registros oficiais podem variar ligeiramente devido às diferenças sutis na forma como os dados são analisados, mas o resultado final entre os grupos concorda extraordinariamente bem para as tendências de longo prazo.
Todos os institutos mostram picos e vales que variam sincronicamente desde 1880 e apresentam um aquecimento bastante rápido principalmente nas últimas décadas.
Para 2011 é possível que os valores finais fiquem abaixo de 2010, ainda devido aos efeitos tardios do La Niña, atividades vulcânicas ou baixa atividade solar, mas devem ser vistos sempre dentro do contexto de longo prazo e não como indicações de tendência imediata.

Arte: o gráfico mostra o resultado de dados compilados desde 1880 por quatro dos maiores institutos de análises climáticas. O resultado varia pouco entre as instituições e mostram valores crescentes de temperatura principalmente nas últimas décadas. Crédito: NASA/GISS/Apolo11.com.
 

Lixo espacial: pela segunda vez astronautas abandonam a ISS


Pela segunda vez em dois anos, os astronautas a bordo da Estação Espacial tiveram que abandonar a segurança da nave e se refugiarem no interior de uma das cápsulas de emergência. O motivo foi a possibilidade de choque da ISS com uma peça de lixo espacial, que poderia avariar seriamente o complexo espacial.
De acordo com a Agência Espacial Europeia, ESA, não se pode afirmar com segurança qual o tipo de peça, mas devido à altitude era provavelmente parte de um foguete propulsor ou fragmentos da colisão entre os satélites Iridium e Cosmos ocorrida em 2009.
Segundo a Nasa, agência espacial americana, o fato da peça ter sido detectada por radar indica que tenha mais de 10 centímetros de comprimento. Ainda de acordo com a instituição, a distância entre o fragmento e o complexo orbital foi estimada em 335 metros, mas não deu maiores informações sobre a velocidade relativa entre eles.
Os astronautas permaneceram no módulo salva-vidas por cerca de duas horas, quando então foram informados que não haveria riscos de colisão.

Riscos
A blindagem externa da Estação espacial Internacional, ISS, pode resistir a impactos de objetos de até 2 centímetros, mas o aumento de incidentes espaciais nos últimos anos fez crescer a possibilidade de choques com fragmentos bem maiores, chegando a 1 chance em 100 a cada seis meses.

A Nasa estima que existem pelo menos 20 mil peças maiores que 10 centímetros de largura orbitando a Terra e pelo menos 500 mil fragmentos maiores que uma bola de gude. Dependendo da velocidade relativa entre os objetos e a ISS, o choque pode romper a blindagem da nave e provocar sérios danos à nave ou à tripulação.
Desde 1999 a ISS já fez doze manobras para evitar colisões com restos de lixo espacial, incluindo uma em abril de 2011, quando o laboratório precisou desviar de um fragmento gerado pela colisão entre os satélites Iridium, dos EUA e Cosmos, da Rússia.
Apesar dos grandes pedaços de lixo espacial serem altamente nocivos à ISS, os pequenos objetos também causam grandes preocupações. Pedaços de poucos milímetros podem ser mortais se perfurarem trajes espaciais ou romperem suprimentos de oxigênio durante atividades extraveiculares, EVA.
Estima-se que a colisão entre satélites em 2009 gerou pelo menos 2 mil peças de lixo espacial, que continuam a circular a Terra em órbitas cada vez mais baixas, muitos deles ainda na mesma altitude da ISS. Em 2007, a explosão proposital de um satélite chinês adicionou ao espaço mais 3 mil fragmentos.

Artes: No topo, a grandiosidade da Estação Espacial Internacional, a 350 km acima da Terra. Na sequência, fragmentos orbitais em diversas altitudes. O anel externo é a zona dos satélites geoestacionários, conhecida como Cinturão de Clarke. Crédito: NASA Orbital Debris Program Office/Apolo11.com.
 

Astrônomos brasileiros descobrem mais 10 planetas extra-solares


Chega a 564 o número de planetas extra-solares já descobertos e à medida que os instrumentos se tornam mais precisos e as pesquisas aumentam, novos objetos são encontrados. Do total, pelo menos 10 novos planetas foram descobertos recentemente por pesquisadores brasileiros, que agora se dedicam a estudar os novos astros.
Trabalhando com dados registrados pelo satélite franco-brasileiro Corot, uma equipe de cientistas brasileiros liderada pelo astrofísico Sylvio Ferraz Mello, ligado ao Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, IAG, localizou dez novos objetos relativamente próximos ao Sistema Solar, a maioria a poucas dezenas de anos-luz de distância. Os novos planetas foram batizados de CoRoT-16b até 24b e 24c.
De acordo com o pesquisador, a análise de CoRoT-16b é uma das mais completas e revela um planeta gigante, com o mesmo raio de Júpiter e com período orbital bastante curto, mas de massa duas vezes menor que o gigante gasoso.
CoRoT-16b descreve sua órbita em 5.3 dias ao redor de uma estrela ligeiramente maior que o Sol, com 6.7 bilhões de anos de idade, localizada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra. No entanto, o planeta apresenta uma órbita bastante excêntrica, o que é incomum para um planeta de tal de idade e tão próximo de sua estrela, mas que segundo o pesquisador está se tornando cada vez mais circular devido aos efeitos de maré.
Um dos objetos que mais tem tomado tempo dos cientistas é CoRoT-22b, um planeta aparentemente gasoso com 0.62 do raio de Saturno, mas com metade de sua massa. "Estou bastante entusiasmado e passei o final de semana todo estudando o planeta”, revela Mello. “Ele é interessante por possuir uma órbita elíptica, o que significa que será possível estudar a sua maré”.
Da mesma forma que a gravidade da Lua exerce efeito sobre as marés na Terra, as primeiras observações indicam CoRoT-22b também detém grande quantidade de uma substância em estado líquido em seu interior. Segundo Mello, quando há essa espécie de oceano em um planeta localizado perto da sua estrela, com o passar dos milhares de anos, a órbita tende a deixar de ser elíptica para se tornar circular devido à força da gravidade. No caso de CoRoT-22b, a maré não foi suficiente para tornar circular sua orbita e um dos desafios será descobrir o porquê.

Participação brasileira
O satélite euro-brasileiro CoRoT é uma missão liderada pela Agência Espacial Francesa, CNES, e foi concebida para detectar os planetas além do Sistema Solar.

O Brasil participa da missão com direitos iguais aos dos parceiros europeus, em uma união que se revelou bastante frutífera. Em fevereiro de 2009 os cientistas brasileiros tiveram papel fundamental em algumas das descobertas mais importantes da missão, como a revelação de CoRoT-7b, a primeira super-Terra já encontrada, composta por rochas e água em forma de vapor.
Com aproximadamente 1.7 vezes o diâmetro da Terra, CoRoT-7b é o menor planeta extra-solar já descoberto. O objeto se localiza a 490 anos-luz do Sol e sua temperatura é de cerca de 1.000 °C, com volume 49 vezes maior que nosso planeta e massa 8 vezes superior.

Fotos: No topo, concepção artística mostra o exoplaneta CoRoT-16b orbitando sua estrela-mãe a 2 mil anos-luz da Terra. Acima, comparação entre a super-Terra CoRoT-7b e nosso planeta. Crédito: ESA/CNES/Fapesp/Apolo11.com.
 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Telescópio Chandra registra buracos negros no início do Universo

Utilizando imagens captadas pelo telescópio espacial Chandra, no espectro dos raios-x, cientistas da Nasa encontraram evidência direta de que os buracos negros supermaciços já eram comuns no início do universo. Segundo os pesquisadores, esta descoberta mostra que os buracos negros muito jovens cresceram de forma mais agressiva do que se pensava, em paralelo ao crescimento de suas galáxias.

A descoberta foi feita após seis semanas de coleta de dados de uma única região do céu, chamada agora de CDFS (Chandra Deep Field South ou Campo Profundo Sul). Posteriormente, as cenas foram combinadas com imagens ópticas e infravermelhas captadas pelo telescópio espacial Hubble, o que permitiu aos cientistas procurarem por buracos negros em mais de 200 galáxias existentes quando o Universo tinha entre 800 e 950 milhões de anos.
De acordo com Ezequiel Treister, ligado à Universidade do Havaí e principal autor do estudo, a existência desses objetos nas galáxias primordiais era desconhecida, mas as novas descobertas mostraram uma nova realidade. "Agora sabemos que eles estão lá e estão crescendo a todo o vapor", disse Treister.
Ao que tudo indica, o crescimento em grande escala significa que os buracos negros na região do CDFS são versões menos extremas e poderosas dos quasares. No entanto, as fontes emissoras no CDFS são cerca de uma centena de vezes mais fracas, além de que os buracos negros são cerca de mil vezes menos maciços que os quasares.

Quasar é um objeto astronômico distante, altamente luminosos e poderosamente energético, dotado de um núcleo galáctico ativo. Seu tamanho é maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia.

População Crescente
O estudo demonstrou que entre 30% e 100% das galáxias distantes contêm buracos negros supermassivos em crescimento. Se extrapolarmos para todo o céu os resultados obtidos a partir do pequeno campo observado pelo Chandra, havia pelo menos 30 milhões de buracos negros supermaciço no início do universo. Esse número é 10 mil vezes maior que a quantidade de quasares estimados no universo primordial.
"Parece que encontramos toda uma população nova de buracos negros bebês", disse o coautor do estudo Kevin Schawinski, da Universidade de Yale. "Acreditamos que esses bebês recém-descobertos vão crescer por um fator de cem ou mil e se tornarão como os buracos negros gigantes que vemos hoje em dia, quase 13 bilhões de anos depois".
A população de jovens buracos negros existentes no início do Universo já havia sido prevista matematicamente, mas nunca observada. Os cálculos atuais mostram que o fator de crescimento dos objetos descobertos pela equipe de pesquisadores é cerca de uma centena de vezes maior que estimativas anteriores.
Estatística
O telescópio espacial Chandra é capaz de detectar objetos extremamente fracos a grandes distâncias, mas os buracos negros observados são tão esmaecidos que os poucos fótons que conseguem escapar não poderiam ser individualmente registrados. Para contornar essa limitação a equipe de cientistas usou uma técnica baseada na capacidade que o telescópio tem em determinar com precisão a direção de pequenas emissões de raios-x, que somadas permitem localizar estatisticamente a posição da fonte emissora.

Fotos: No topo, imagem composta por dados captados pelo telescópio espacial Chandra, no espectro de raios-x e imagens ópticas e infravermelhas registradas pelo telescópio espacial Hubble. Acima, concepção artística mostra o esquema de um buraco negro supermaciço em crescimento. Créditos: NASA/CXC/U.Hawaii/E.Treist/Apolo11.com.

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domingo, 12 de junho de 2011

Alinhamento... Sol, Lua, Terra e Centro da Galaxia

Alinhamento Galáctico

O alinhamento galáctico em questão é o alinhamento do Sol no Solstício de Inverno de 2012 com o centro da Via Láctea, no Equador galáctico (linha análoga ao Equador terrestre, que divide a nossa galáxia em duas partes). Um alinhamento com estas características apenas acontece uma vez a cada 26 000 anos e coincide com o fim do calendário de Conta Longa dos maias.


A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o nosso Sistema Solar. É uma estrutura em espiral constituída por cerca de duzentos biliões de estrelas e divide-se em seis partes: núcleo, bolbo central, disco, braços espirais, componente esférico e halo.
O núcleo tem a forma de uma esfera achatada e é uma fonte de intensa radiação electromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco negro no seu centro. O disco é a parte mais visível da galáxia e é nesta estrutura que repousam os braços da Via Láctea. As estrelas do disco têm um movimento de translação em volta do núcleo, todas as estrelas que observamos no céu nocturno estão localizadas no disco galáctico.
Até 2008 acreditava-se que a Via Láctea possuía 4 braços mas afinal parece que possui apenas dois braços estelares principais: o braço Perseus e o braço Centaurus. Os demais braços foram reclassificados como braços menores ou ramificações. Esses dois braços principais contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes. Desta forma, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e os seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo, à semelhança de um grande cata-vento. É no braço menor de Órion que está localizado o nosso sistema solar. O Sol – e com ele o sistema solar - efectua uma rotação completa em torno do núcleo a cada 200 milhões de anos, à velocidade de 225 Km/s, estando localizado a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.
A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação (apesar de os seus componentes não se deslocarem à mesma velocidade) e está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, que é constituído por cerca de trinta galáxias; as principais são a Via Láctea e a Andrómeda (estas duas galáxias espirais gigantes orbitam um centro de massa comum).

Em termos de mitologia maia, a Via Láctea representa a Grande Mãe Cósmica, a partir da qual toda a vida nasceu e o seu centro representa o útero cósmico. No interior do centro galáctico existe uma nebulosa região escura de pó e nuvens, semelhante a um corredor escuro, conhecido actualmente por Dark Rift e conhecido pelos maias por Xibalba Be ou Caminho Escuro.



Relativamente ao alinhamento há quem defenda que, mais precisamente, o Sol no Solstício de Inverno de 2012 atingirá um determinado ponto no fundo do Dark Rift e parecerá nascer do mesmo, do “Canal de Nascimento Galáctico”. É como se o Sol nascesse de novo do útero cósmico. Para alguns, a constelação de Cygnus é importante neste alinhamento: esta encontra-se localizada no topo do Dark Rift, podendo significar o local do nascimento cósmico.
Este alinhamento pode representar então o Ponto Zero no relógio cósmico, marcando o início de uma nova era evolucionária. Diz-nos que um novo Sol nasce, que um novo ano madruga, que um novo ciclo galáctico começa, que há uma transformação da Terra.
Assim, este alinhamento galáctico pode ser antes descrito como um alinhamento do Sol com o Dark Rift e 2012 indica o ano em que estes estarão alinhados, em conjunto com o fim do ciclo actual de Precessão.

Até porque como o centro galáctico é grande, o Sol também é grande e os movimentos são lentos, um alinhamento entre o Sol e o centro da Via Láctea decorre durante muitos anos e o alinhamento entre o Sol e o Equador galáctico ocorre durante 36 anos. John Major Jenkins promoveu a ideia deste alinhamento cósmico, considerando que este é determinado pela Precessão dos Equinócios. Este movimento altera a posição dos Equinócios e Solstícios em um grau a cada 72,2 anos; a posição destes move-se 360 graus em 26 000 anos, o que significa que se movem 0,01 graus por ano. Por isso este alinhamento ocorre aproximadamente durante 36 anos, entre 1980 e 2016 - Zona de Alinhamento Galáctico.
Além do mais, de acordo com cálculos astronómicos recentes, o meridiano do Solstício coincidiu mais precisamente com o Equador galáctico em 21 de Dezembro de 1997… Deste modo, a ideia do alinhamento do Sol com o Dark Rift parece fazer mais sentido.

Para os defensores da evolução humana cíclica, mais especificamente da evolução da consciência da humanidade, este tempo na nossa galáxia é em torno de 26 000 anos, chegando a afirmar que o sistema solar se movimenta ao redor da Via Láctea em 26 000 anos… Para estes, estamos a chegar ao fim de um ciclo de 26 000 anos e iremos iniciar um novo a partir de 2013. Um dos seus principais argumentos é o de que, segundo os maias, no fim de um ciclo de 26 000 anos a Terra se aproxima do centro da galáxia e este processo cria uma transformação na Terra e na mente das pessoas, pois o Sol e a Terra são bombardeados por raios cósmicos provenientes deste centro galáctico. Defendem que isto está a acontecer actualmente, que estamos num período de transição para uma nova era e que esta transição é um acontecimento cósmico que envolverá todo o nosso sistema solar e Via Láctea.

Em várias culturas ancestrais, o Solstício de Inverno era comemorado: o menor dia do ano, a partir do qual a duração dos dias começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. O Solstício de Inverno de 2012 parece ser uma data com significado especial na cosmologia maia, talvez relacionada com a Precessão dos Equinócios em relação a outros corpos celestes. Esta data pode ser um indicador de uma fase no período de transição entre eras – o processo de nascimento da nova era e o início do novo ciclo de precessão.

Fonte: http://ciclodaseras.blogspot.com/

Sites para você acompanhar a Astronomia, Astrologia, etc

Uma boa opção é o Apolo 11:
http://www.apolo11.com/

Outro é o Painel Global:
http://www.painelglobal.com.br/

Um ótimo é o CNA Centro Nacional de Astrologia:
http://cnastrologia.org.br/site/

Astronomia: Saiba tudo sobre a aproximação do cometa Elenin

Nos últimos dias recebemos diversos emails a respeito da aproximação do cometa Elenin C/2010 X1, nos questionando sobre quando o objeto poderá ser visto ou se representa alguma ameaça de colisão com a Terra. Para sanar essas e outras dúvidas preparamos este artigo, que ajudará você na observação do cometa.
Cometa Elenin
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Batizado oficialmente de C/2010 X1, o cometa Elenin foi descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network, instalado no Novo México, EUA. A órbita do cometa Elenin é de 11.700 anos e de acordo com os dados keplerianos mais recentes o cometa atingirá o ponto de maior aproximação com nosso planeta em 16 de outubro de 2011, quando passará a mais de 34 milhões de km da Terra.
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Destaques da passagem do cometa Elenin
Quando verA partir de 20 de julho, depois do pôr-do-Sol. Neste dia o cometa atingirá magnitude 9.9 e poderá ser visto por lunetas de pequeno porte. Após setembro será possível vê-lo desde a madrugada até o nascer do Sol com magnitude teórica de 4.6.
Até quando?Até Novembro. Depois disso o cometa nascerá com o Sol já alto na maior parte do país, ofuscando a observação.
Núcleo3.5 km de diâmetro
Coma80 mil km de diâmetro
Velocidade86000 km/h. Relativa ao dia da máxima aproximação
10 de setembro Periélio (menor distância do Sol): 71 milhões de quilômetros
12 a 15 de setembroCometa visível nas imagens Lasco do satélite Soho
26 de setembroMínimo ângulo com o Sol: 1.9 grau de separação
8 de outubro Conjunção com Cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková
15 de Outubro Conjunção com Marte
16 de outubro Perigeu: máxima aproximação coma Terra a 34.9 milhões km
22 de Novembro Oposição a 175 graus do Sol
Para onde olhar Clique aqui e faça simulações para diversas datas e horários

Devido à enorme distância, não existe qualquer possibilidade de risco de colisão. Além disso, por ser um objeto de pequena massa, Elenin não provocará qualquer efeito gravitacional nos objetos do Sistema Solar.
Orbita do Cometa Elenin
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Quando foi descoberto, Elenin era um objeto muito tênue e apresentava magnitude aparente de 19.5, cerca de 150 mil vezes menos brilhante que o limiar da visão humana. Entretanto, à medida que se aproxima seu brilho aumenta.
Inicialmente, os pesquisadores estimavam que seu brilho máximo chegaria a 4.5 magnitudes, o que permitiria que fosse visto facilmente durante as madrugadas. No entanto, estimativas recentes mostram que o cometa não será tão brilhante como calculado e somente poderá ser visto com auxílio de lunetas e telescópios, mesmo de pequeno porte.
É importante lembrar que os cometas são muito imprevisíveis e podem apresentar comportamentos bastante bizarros à medida que se aproximam do Sol. Entre os fenômenos já observados está o outburst, quando repentinamente se rompem e produzem inúmeros fragmentos brilhantes. Além disso, devido à pressão do vento solar a cauda cometária também pode variar muito de tamanho.
Observando
Para observar o cometa Elenin, tudo que você precisará será de um pequeno binóculo ou telescópio, além de um campo de visão desobstruído na direção do quadrante oeste, ou seja, do lado que o Sol se põe. Como explicado, a partir de julho o cometa já poderá ser visto ainda que com pouco brilho, que aumentará lentamente até setembro.

Ilustrações: No topo, imagem do cometa C/2010 X1 Elenin registrada em 8 de abril de 2011 pelo astrônomo amador Gustavo Muller, a partir do Observatório de Nazaret, nas Ilhas Canárias. No momento da image Elenin se encontrava a 280 milhões de km de distância e apresentava brilho de magnitude 13.8. No detalhe da foto vemos o cálculo da extensão do cometa, de 27.4 arco-segundos. Na sequência, diagrama da órbita cometária mostrando as diversas posições de Elenin. Créditos: Gustavo Muller/Observatório de Nazaret/Leonid Elenin/Apolo11.com.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Astronomia_Saiba_tudo_sobre_a_aproximacao_do_cometa_Elenin&posic=dat_20110523-095359.inc

Sobre Aquecimento Global! Enxofre na atmosfera não é tão eficaz quanto se imagina!

Em um polêmico trabalho científico publicado em agosto de 2006, o Prêmio Nobel de química, Paul Crutzen, propôs um método artificial de resfriar o clima do planeta, lançando na alta atmosfera partículas de enxofre. A ideia é fazer com que reação química ocorrida a 20 km de altitude forme uma espessa camada de neblina, que reflete a luz solar e diminui o aquecimento da superfície da Terra.

Vulcão Pinatubo
A proposta partiu após a gigantesca erupção do vulcão Pinatubo, em junho de 1991, que lançou na atmosfera uma enorme quantidade de enxofre. As partículas formaram uma camada de neblina rica em ácido sulfúrico que cobriu quase todo o planeta. As gotículas dessa névoa agiram como um grande refletor dos raios solares e as temperaturas globais baixaram cerca de 0.5 °C nos meses seguintes.

No entanto, uma descoberta feita pela sonda europeia Venus Express mostra que essa técnica pode não ser tão eficaz como parece. De acordo com pesquisadores da Agência Espacial Europeia, ESA, os sensores da sonda detectaram a presença de uma camada de dióxido de enxofre nas altas regiões da atmosfera de Vênus e que segundo o conhecimento atual, não deveria estar lá.
Vênus é um planeta repleto de vulcões em atividade, que lançam na atmosfera milhões de toneladas de dióxido de enxofre. Entre 50 e 70 km de altitude esse material se combina com vapor de água e se transforma em ácido sulfúrico, criando uma espessa névoa que impede a observação direta da superfície. Segundo o modelo atual, todo o dióxido de enxofre restante deveria ser destruído pela radiação solar acima dos 70 km.

Sonda Vênus Express
A detecção dessa camada ácida a uma altitude de 90 km a 110 km foi encarada inicialmente como um mistério pelos pesquisadores, mas as simulações realizadas em supercomputadores mostraram que as gotículas de ácido também podem evaporar nessas altitudes, liberando o ácido em estado gasoso. Esse ácido é então quebrado pela luz do Sol, liberando o dióxido de enxofre.
No entender de Hakan Svedhem, cientista-chefe do projeto Venus Express, as novas descobertas mostram que o ciclo do enxofre na atmosfera é ainda mais complexo do que se acreditava.
"Essa nova compreensão é um alerta e mostra que a técnica do bombardeamento da atmosfera com enxofre pode não ser tão eficaz quanto imaginávamos", disse Svedhem. "O enxofre não é completamente transformado na atmosfera como pensávamos", completou o pesquisador.

Fotos: No topo, erupção do monte Pinatubo, em junho de 1991. A erupção lançou na atmosfera mais aerossóis do que todas as erupções desde o Kracatoa em 1883. Na sequência, concepção artística mostra a sonda europeia Venus Express, em órbita do Planeta Vênus. Créditos: Wikimedia Commons / ESA / Apolo11.com.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com.mudancas_climaticas.php?posic=dat_20101201-110815.inc

quarta-feira, 8 de junho de 2011

2012! Mito ou Realidade

Eu acho que a maioria de vocês já ouviram falar de 21 de dezembro de 2012, a tão esperada profecia Maia. Mas na realidade podemos dizer que isso é verdade e ao mesmo tempo mentira...

Muitos acreditam que o calendário Maia não terminou, e que está desaparecido ou os Maias ficaram com preguiça de escrever seus calendarios, com longa medida denominada baktuns...

Mas outros acreditam que é o Fim do Calendário, e fim desse Ciclo de Vida (humana e terrestre) e acham que por alguns anos ira se formar outro Ciclo de Vida.

Outros acreditam que um meteoro irá atingir a Terra...

Eu não posso comprovar isto so que cientistas acreditam que o Aphofis poderá chegar bem perto da Terra, com uma aproximação máxima em 2036 as chances de inpacto são de 1 em 250 mil

Atenciosamente Obrigado!