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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Telescópio Chandra registra buracos negros no início do Universo

Utilizando imagens captadas pelo telescópio espacial Chandra, no espectro dos raios-x, cientistas da Nasa encontraram evidência direta de que os buracos negros supermaciços já eram comuns no início do universo. Segundo os pesquisadores, esta descoberta mostra que os buracos negros muito jovens cresceram de forma mais agressiva do que se pensava, em paralelo ao crescimento de suas galáxias.

A descoberta foi feita após seis semanas de coleta de dados de uma única região do céu, chamada agora de CDFS (Chandra Deep Field South ou Campo Profundo Sul). Posteriormente, as cenas foram combinadas com imagens ópticas e infravermelhas captadas pelo telescópio espacial Hubble, o que permitiu aos cientistas procurarem por buracos negros em mais de 200 galáxias existentes quando o Universo tinha entre 800 e 950 milhões de anos.
De acordo com Ezequiel Treister, ligado à Universidade do Havaí e principal autor do estudo, a existência desses objetos nas galáxias primordiais era desconhecida, mas as novas descobertas mostraram uma nova realidade. "Agora sabemos que eles estão lá e estão crescendo a todo o vapor", disse Treister.
Ao que tudo indica, o crescimento em grande escala significa que os buracos negros na região do CDFS são versões menos extremas e poderosas dos quasares. No entanto, as fontes emissoras no CDFS são cerca de uma centena de vezes mais fracas, além de que os buracos negros são cerca de mil vezes menos maciços que os quasares.

Quasar é um objeto astronômico distante, altamente luminosos e poderosamente energético, dotado de um núcleo galáctico ativo. Seu tamanho é maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia.

População Crescente
O estudo demonstrou que entre 30% e 100% das galáxias distantes contêm buracos negros supermassivos em crescimento. Se extrapolarmos para todo o céu os resultados obtidos a partir do pequeno campo observado pelo Chandra, havia pelo menos 30 milhões de buracos negros supermaciço no início do universo. Esse número é 10 mil vezes maior que a quantidade de quasares estimados no universo primordial.
"Parece que encontramos toda uma população nova de buracos negros bebês", disse o coautor do estudo Kevin Schawinski, da Universidade de Yale. "Acreditamos que esses bebês recém-descobertos vão crescer por um fator de cem ou mil e se tornarão como os buracos negros gigantes que vemos hoje em dia, quase 13 bilhões de anos depois".
A população de jovens buracos negros existentes no início do Universo já havia sido prevista matematicamente, mas nunca observada. Os cálculos atuais mostram que o fator de crescimento dos objetos descobertos pela equipe de pesquisadores é cerca de uma centena de vezes maior que estimativas anteriores.
Estatística
O telescópio espacial Chandra é capaz de detectar objetos extremamente fracos a grandes distâncias, mas os buracos negros observados são tão esmaecidos que os poucos fótons que conseguem escapar não poderiam ser individualmente registrados. Para contornar essa limitação a equipe de cientistas usou uma técnica baseada na capacidade que o telescópio tem em determinar com precisão a direção de pequenas emissões de raios-x, que somadas permitem localizar estatisticamente a posição da fonte emissora.

Fotos: No topo, imagem composta por dados captados pelo telescópio espacial Chandra, no espectro de raios-x e imagens ópticas e infravermelhas registradas pelo telescópio espacial Hubble. Acima, concepção artística mostra o esquema de um buraco negro supermaciço em crescimento. Créditos: NASA/CXC/U.Hawaii/E.Treist/Apolo11.com.

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domingo, 12 de junho de 2011

Alinhamento... Sol, Lua, Terra e Centro da Galaxia

Alinhamento Galáctico

O alinhamento galáctico em questão é o alinhamento do Sol no Solstício de Inverno de 2012 com o centro da Via Láctea, no Equador galáctico (linha análoga ao Equador terrestre, que divide a nossa galáxia em duas partes). Um alinhamento com estas características apenas acontece uma vez a cada 26 000 anos e coincide com o fim do calendário de Conta Longa dos maias.


A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o nosso Sistema Solar. É uma estrutura em espiral constituída por cerca de duzentos biliões de estrelas e divide-se em seis partes: núcleo, bolbo central, disco, braços espirais, componente esférico e halo.
O núcleo tem a forma de uma esfera achatada e é uma fonte de intensa radiação electromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco negro no seu centro. O disco é a parte mais visível da galáxia e é nesta estrutura que repousam os braços da Via Láctea. As estrelas do disco têm um movimento de translação em volta do núcleo, todas as estrelas que observamos no céu nocturno estão localizadas no disco galáctico.
Até 2008 acreditava-se que a Via Láctea possuía 4 braços mas afinal parece que possui apenas dois braços estelares principais: o braço Perseus e o braço Centaurus. Os demais braços foram reclassificados como braços menores ou ramificações. Esses dois braços principais contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes. Desta forma, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e os seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo, à semelhança de um grande cata-vento. É no braço menor de Órion que está localizado o nosso sistema solar. O Sol – e com ele o sistema solar - efectua uma rotação completa em torno do núcleo a cada 200 milhões de anos, à velocidade de 225 Km/s, estando localizado a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.
A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação (apesar de os seus componentes não se deslocarem à mesma velocidade) e está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, que é constituído por cerca de trinta galáxias; as principais são a Via Láctea e a Andrómeda (estas duas galáxias espirais gigantes orbitam um centro de massa comum).

Em termos de mitologia maia, a Via Láctea representa a Grande Mãe Cósmica, a partir da qual toda a vida nasceu e o seu centro representa o útero cósmico. No interior do centro galáctico existe uma nebulosa região escura de pó e nuvens, semelhante a um corredor escuro, conhecido actualmente por Dark Rift e conhecido pelos maias por Xibalba Be ou Caminho Escuro.



Relativamente ao alinhamento há quem defenda que, mais precisamente, o Sol no Solstício de Inverno de 2012 atingirá um determinado ponto no fundo do Dark Rift e parecerá nascer do mesmo, do “Canal de Nascimento Galáctico”. É como se o Sol nascesse de novo do útero cósmico. Para alguns, a constelação de Cygnus é importante neste alinhamento: esta encontra-se localizada no topo do Dark Rift, podendo significar o local do nascimento cósmico.
Este alinhamento pode representar então o Ponto Zero no relógio cósmico, marcando o início de uma nova era evolucionária. Diz-nos que um novo Sol nasce, que um novo ano madruga, que um novo ciclo galáctico começa, que há uma transformação da Terra.
Assim, este alinhamento galáctico pode ser antes descrito como um alinhamento do Sol com o Dark Rift e 2012 indica o ano em que estes estarão alinhados, em conjunto com o fim do ciclo actual de Precessão.

Até porque como o centro galáctico é grande, o Sol também é grande e os movimentos são lentos, um alinhamento entre o Sol e o centro da Via Láctea decorre durante muitos anos e o alinhamento entre o Sol e o Equador galáctico ocorre durante 36 anos. John Major Jenkins promoveu a ideia deste alinhamento cósmico, considerando que este é determinado pela Precessão dos Equinócios. Este movimento altera a posição dos Equinócios e Solstícios em um grau a cada 72,2 anos; a posição destes move-se 360 graus em 26 000 anos, o que significa que se movem 0,01 graus por ano. Por isso este alinhamento ocorre aproximadamente durante 36 anos, entre 1980 e 2016 - Zona de Alinhamento Galáctico.
Além do mais, de acordo com cálculos astronómicos recentes, o meridiano do Solstício coincidiu mais precisamente com o Equador galáctico em 21 de Dezembro de 1997… Deste modo, a ideia do alinhamento do Sol com o Dark Rift parece fazer mais sentido.

Para os defensores da evolução humana cíclica, mais especificamente da evolução da consciência da humanidade, este tempo na nossa galáxia é em torno de 26 000 anos, chegando a afirmar que o sistema solar se movimenta ao redor da Via Láctea em 26 000 anos… Para estes, estamos a chegar ao fim de um ciclo de 26 000 anos e iremos iniciar um novo a partir de 2013. Um dos seus principais argumentos é o de que, segundo os maias, no fim de um ciclo de 26 000 anos a Terra se aproxima do centro da galáxia e este processo cria uma transformação na Terra e na mente das pessoas, pois o Sol e a Terra são bombardeados por raios cósmicos provenientes deste centro galáctico. Defendem que isto está a acontecer actualmente, que estamos num período de transição para uma nova era e que esta transição é um acontecimento cósmico que envolverá todo o nosso sistema solar e Via Láctea.

Em várias culturas ancestrais, o Solstício de Inverno era comemorado: o menor dia do ano, a partir do qual a duração dos dias começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. O Solstício de Inverno de 2012 parece ser uma data com significado especial na cosmologia maia, talvez relacionada com a Precessão dos Equinócios em relação a outros corpos celestes. Esta data pode ser um indicador de uma fase no período de transição entre eras – o processo de nascimento da nova era e o início do novo ciclo de precessão.

Fonte: http://ciclodaseras.blogspot.com/

Sites para você acompanhar a Astronomia, Astrologia, etc

Uma boa opção é o Apolo 11:
http://www.apolo11.com/

Outro é o Painel Global:
http://www.painelglobal.com.br/

Um ótimo é o CNA Centro Nacional de Astrologia:
http://cnastrologia.org.br/site/

Astronomia: Saiba tudo sobre a aproximação do cometa Elenin

Nos últimos dias recebemos diversos emails a respeito da aproximação do cometa Elenin C/2010 X1, nos questionando sobre quando o objeto poderá ser visto ou se representa alguma ameaça de colisão com a Terra. Para sanar essas e outras dúvidas preparamos este artigo, que ajudará você na observação do cometa.
Cometa Elenin
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Batizado oficialmente de C/2010 X1, o cometa Elenin foi descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network, instalado no Novo México, EUA. A órbita do cometa Elenin é de 11.700 anos e de acordo com os dados keplerianos mais recentes o cometa atingirá o ponto de maior aproximação com nosso planeta em 16 de outubro de 2011, quando passará a mais de 34 milhões de km da Terra.
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Destaques da passagem do cometa Elenin
Quando verA partir de 20 de julho, depois do pôr-do-Sol. Neste dia o cometa atingirá magnitude 9.9 e poderá ser visto por lunetas de pequeno porte. Após setembro será possível vê-lo desde a madrugada até o nascer do Sol com magnitude teórica de 4.6.
Até quando?Até Novembro. Depois disso o cometa nascerá com o Sol já alto na maior parte do país, ofuscando a observação.
Núcleo3.5 km de diâmetro
Coma80 mil km de diâmetro
Velocidade86000 km/h. Relativa ao dia da máxima aproximação
10 de setembro Periélio (menor distância do Sol): 71 milhões de quilômetros
12 a 15 de setembroCometa visível nas imagens Lasco do satélite Soho
26 de setembroMínimo ângulo com o Sol: 1.9 grau de separação
8 de outubro Conjunção com Cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková
15 de Outubro Conjunção com Marte
16 de outubro Perigeu: máxima aproximação coma Terra a 34.9 milhões km
22 de Novembro Oposição a 175 graus do Sol
Para onde olhar Clique aqui e faça simulações para diversas datas e horários

Devido à enorme distância, não existe qualquer possibilidade de risco de colisão. Além disso, por ser um objeto de pequena massa, Elenin não provocará qualquer efeito gravitacional nos objetos do Sistema Solar.
Orbita do Cometa Elenin
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Quando foi descoberto, Elenin era um objeto muito tênue e apresentava magnitude aparente de 19.5, cerca de 150 mil vezes menos brilhante que o limiar da visão humana. Entretanto, à medida que se aproxima seu brilho aumenta.
Inicialmente, os pesquisadores estimavam que seu brilho máximo chegaria a 4.5 magnitudes, o que permitiria que fosse visto facilmente durante as madrugadas. No entanto, estimativas recentes mostram que o cometa não será tão brilhante como calculado e somente poderá ser visto com auxílio de lunetas e telescópios, mesmo de pequeno porte.
É importante lembrar que os cometas são muito imprevisíveis e podem apresentar comportamentos bastante bizarros à medida que se aproximam do Sol. Entre os fenômenos já observados está o outburst, quando repentinamente se rompem e produzem inúmeros fragmentos brilhantes. Além disso, devido à pressão do vento solar a cauda cometária também pode variar muito de tamanho.
Observando
Para observar o cometa Elenin, tudo que você precisará será de um pequeno binóculo ou telescópio, além de um campo de visão desobstruído na direção do quadrante oeste, ou seja, do lado que o Sol se põe. Como explicado, a partir de julho o cometa já poderá ser visto ainda que com pouco brilho, que aumentará lentamente até setembro.

Ilustrações: No topo, imagem do cometa C/2010 X1 Elenin registrada em 8 de abril de 2011 pelo astrônomo amador Gustavo Muller, a partir do Observatório de Nazaret, nas Ilhas Canárias. No momento da image Elenin se encontrava a 280 milhões de km de distância e apresentava brilho de magnitude 13.8. No detalhe da foto vemos o cálculo da extensão do cometa, de 27.4 arco-segundos. Na sequência, diagrama da órbita cometária mostrando as diversas posições de Elenin. Créditos: Gustavo Muller/Observatório de Nazaret/Leonid Elenin/Apolo11.com.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Astronomia_Saiba_tudo_sobre_a_aproximacao_do_cometa_Elenin&posic=dat_20110523-095359.inc

Sobre Aquecimento Global! Enxofre na atmosfera não é tão eficaz quanto se imagina!

Em um polêmico trabalho científico publicado em agosto de 2006, o Prêmio Nobel de química, Paul Crutzen, propôs um método artificial de resfriar o clima do planeta, lançando na alta atmosfera partículas de enxofre. A ideia é fazer com que reação química ocorrida a 20 km de altitude forme uma espessa camada de neblina, que reflete a luz solar e diminui o aquecimento da superfície da Terra.

Vulcão Pinatubo
A proposta partiu após a gigantesca erupção do vulcão Pinatubo, em junho de 1991, que lançou na atmosfera uma enorme quantidade de enxofre. As partículas formaram uma camada de neblina rica em ácido sulfúrico que cobriu quase todo o planeta. As gotículas dessa névoa agiram como um grande refletor dos raios solares e as temperaturas globais baixaram cerca de 0.5 °C nos meses seguintes.

No entanto, uma descoberta feita pela sonda europeia Venus Express mostra que essa técnica pode não ser tão eficaz como parece. De acordo com pesquisadores da Agência Espacial Europeia, ESA, os sensores da sonda detectaram a presença de uma camada de dióxido de enxofre nas altas regiões da atmosfera de Vênus e que segundo o conhecimento atual, não deveria estar lá.
Vênus é um planeta repleto de vulcões em atividade, que lançam na atmosfera milhões de toneladas de dióxido de enxofre. Entre 50 e 70 km de altitude esse material se combina com vapor de água e se transforma em ácido sulfúrico, criando uma espessa névoa que impede a observação direta da superfície. Segundo o modelo atual, todo o dióxido de enxofre restante deveria ser destruído pela radiação solar acima dos 70 km.

Sonda Vênus Express
A detecção dessa camada ácida a uma altitude de 90 km a 110 km foi encarada inicialmente como um mistério pelos pesquisadores, mas as simulações realizadas em supercomputadores mostraram que as gotículas de ácido também podem evaporar nessas altitudes, liberando o ácido em estado gasoso. Esse ácido é então quebrado pela luz do Sol, liberando o dióxido de enxofre.
No entender de Hakan Svedhem, cientista-chefe do projeto Venus Express, as novas descobertas mostram que o ciclo do enxofre na atmosfera é ainda mais complexo do que se acreditava.
"Essa nova compreensão é um alerta e mostra que a técnica do bombardeamento da atmosfera com enxofre pode não ser tão eficaz quanto imaginávamos", disse Svedhem. "O enxofre não é completamente transformado na atmosfera como pensávamos", completou o pesquisador.

Fotos: No topo, erupção do monte Pinatubo, em junho de 1991. A erupção lançou na atmosfera mais aerossóis do que todas as erupções desde o Kracatoa em 1883. Na sequência, concepção artística mostra a sonda europeia Venus Express, em órbita do Planeta Vênus. Créditos: Wikimedia Commons / ESA / Apolo11.com.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com.mudancas_climaticas.php?posic=dat_20101201-110815.inc

quarta-feira, 8 de junho de 2011

2012! Mito ou Realidade

Eu acho que a maioria de vocês já ouviram falar de 21 de dezembro de 2012, a tão esperada profecia Maia. Mas na realidade podemos dizer que isso é verdade e ao mesmo tempo mentira...

Muitos acreditam que o calendário Maia não terminou, e que está desaparecido ou os Maias ficaram com preguiça de escrever seus calendarios, com longa medida denominada baktuns...

Mas outros acreditam que é o Fim do Calendário, e fim desse Ciclo de Vida (humana e terrestre) e acham que por alguns anos ira se formar outro Ciclo de Vida.

Outros acreditam que um meteoro irá atingir a Terra...

Eu não posso comprovar isto so que cientistas acreditam que o Aphofis poderá chegar bem perto da Terra, com uma aproximação máxima em 2036 as chances de inpacto são de 1 em 250 mil

Atenciosamente Obrigado!