Utilizando dados do telescópio espacial Chandra, cientistas
estadunidenses encontraram evidências de que um único aglomerado esteja
criando cerca de 750 estrelas por ano. Essa é a maior taxa de nascimento
de estrelas já observada em um objeto desse tipo e supera de longe a
Via Láctea, que forma uma estrela a cada ano.

Clique para ampliar
Batizado de aglomerado Phoenix devido à sua localização dentro da
constelação de mesmo nome, o objeto tem chamado a atenção dos
especialistas não só pela alta taxa de nascimentos de estrelas, mas
também pelas suas propriedades eletromagnéticas, já que Phoenix é o
maior gerador de raios-x entre todos os aglomerados conhecidos.
Como outros aglomerados de galáxias, Phoenix também contém um vasto reservatório de hidrogênio aquecido, mas a quantidade é tão grande que supera toda a matéria das outras galáxias do aglomerado juntas.
Normalmente, um gás como o hidrogênio não produz emissão no comprimento de onda dos raios-x, mas isso muda quando comprimido absurdamente pela ação gravitacional. O gás se comprime tanto que aquece, produzindo comprimentos de onda cada vez menores até chegarem aos raios-x. Essa emissão é invisível aos nossos olhos, mas telescópios sensíveis a esse comprimento de onda, como o Chandra, podem detecta-los.

Clique para ampliar
Dentro do aglomerado, esse gás aquecido e resfriado ao longo do tempo
faz a matéria da região central fluir em direção ao interior, onde as
novas estrelas se formam.
Estas características da galáxia central podem ser vistas na concepção artística mostrada. Nela, o gás aquecido é visto em vermelho enquanto o material resfriado apresenta tons azulados. As faixas, similares a grandes tentáculos, são os fluxos de gás que se movem por milhares de anos-luz enquanto as estrelas recém-nascidas são identificadas na forma de pontinhos azulados.
Um close-up do centro da imagem óptica e ultravioleta vista acima, mostra que a galáxia central tem muito mais tons azuis do que as galáxias próximas do cluster, indicando a presença de inúmeras estrelas quentes e maciças ainda em estágio de formação.
Artes: No topo, concepção artística mostra a região central do aglomerado Phoenix, localizado a 5.7 bilhões de anos-luz da Terra. Acima, imagem real do aglomerado vista por três telescópios diferentes. As cores púrpuras foram captadas pelo telescópio de raios-x Chandra, enquanto imagens ópticas do telescópio Blanco, de 4 metros, são vistas em tons vermelhos, verdes e azuis, mescladas às do telescópio espacial ultravioleta Galaxy. Créditos: Nasa, AURA, M.Weiss , Apolo11.com.

Clique para ampliar
Como outros aglomerados de galáxias, Phoenix também contém um vasto reservatório de hidrogênio aquecido, mas a quantidade é tão grande que supera toda a matéria das outras galáxias do aglomerado juntas.
Normalmente, um gás como o hidrogênio não produz emissão no comprimento de onda dos raios-x, mas isso muda quando comprimido absurdamente pela ação gravitacional. O gás se comprime tanto que aquece, produzindo comprimentos de onda cada vez menores até chegarem aos raios-x. Essa emissão é invisível aos nossos olhos, mas telescópios sensíveis a esse comprimento de onda, como o Chandra, podem detecta-los.

Clique para ampliar
Estas características da galáxia central podem ser vistas na concepção artística mostrada. Nela, o gás aquecido é visto em vermelho enquanto o material resfriado apresenta tons azulados. As faixas, similares a grandes tentáculos, são os fluxos de gás que se movem por milhares de anos-luz enquanto as estrelas recém-nascidas são identificadas na forma de pontinhos azulados.
Um close-up do centro da imagem óptica e ultravioleta vista acima, mostra que a galáxia central tem muito mais tons azuis do que as galáxias próximas do cluster, indicando a presença de inúmeras estrelas quentes e maciças ainda em estágio de formação.
Artes: No topo, concepção artística mostra a região central do aglomerado Phoenix, localizado a 5.7 bilhões de anos-luz da Terra. Acima, imagem real do aglomerado vista por três telescópios diferentes. As cores púrpuras foram captadas pelo telescópio de raios-x Chandra, enquanto imagens ópticas do telescópio Blanco, de 4 metros, são vistas em tons vermelhos, verdes e azuis, mescladas às do telescópio espacial ultravioleta Galaxy. Créditos: Nasa, AURA, M.Weiss , Apolo11.com.

Nenhum comentário:
Postar um comentário